A juventude é considerada época de grandes descobertas e período de experimentação. É na fase da adolescência e juventude que acontecem as mudanças corporais, a puberdade, as descobertas sexuais e os limites do próprio corpo. Os jovens iniciam sua vida sexual em diferentes momentos da vida e por diversas razões diferentes, desde uma busca por afeto como pela busca de satisfação de necessidade física.
As religiões são grandes orientadores e influenciadores das escolhas da juventude em temas como a virgindade, uso de camisinha entre outros. Apesar do discurso das religiões, a escolha é única e pessoal do jovem, sendo ele influenciado ou não pela igreja a qual congrega.
Os sentidos e significados atribuídos à sexualidade, à iniciação sexual, ao sexo antes do casamento e à homossexualidade, à gravidez não planejada e ao aborto, às vezes tornam mais flexíveis a moralidade tradicional das igrejas e as regras que predominam o discurso religioso; em outros momentos, tendem a reforçar significações mais fundamentalistas e baseadas numa rígida moralidade.
Muitas vezes, líderes religiosos não respeitam a opção pessoal dos jovens de sua igreja (de outras igrejas/religiões ou de nenhuma) que difere da orientação oficial pregada pelos suas religiões. É comum vermos discursos que condenam e estigmatizam a juventude em relação à sexualidade.
Os jovens nem sempre aceitam todas as orientações religiosas, as que consideram antiquadas simplesmente são deixadas de lado. Abrem mão da lei de inspiração divina para dar lugar a outros padrões sociais contemporâneos, aos discursos que valorizam o uso do preservativo e de métodos contraceptivos, além de serem abertos a diversas orientações sexuais e ao sexo antes do casamento.
Walkes Vargas
Psicólogo, Coordenador da Pastoral da Juventude, Diretor do Sindicato dos Psicólogos do Mato Grosso do Sul.
Walkes Vargas
Psicólogo, Coordenador da Pastoral da Juventude, Diretor do Sindicato dos Psicólogos do Mato Grosso do Sul.
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