sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Educação Sexual no Contexto Escolar e Familiar

Falar de Sexualidade com adolescentes e jovens nunca foi uma tarefa fácil, nem para profissionais altamente preparados, quem dirá para pessoas sem capacitação necessária. É na fase da infância e adolescência que acontecem as mudanças corporais, a puberdade, as descobertas sexuais e os limites do próprio corpo.


A Escola é o ambiente onde os adolescentes e jovens passam uma boa parte de seu tempo. Consequentemente é no ambiente escolar que muitas das relações afetivas e amorosas acontecem.

Contudo muitos se questionam sobre qual seria o papel real da escola na educação sexual de seus alunos. Muitos pais se preocupam temendo que conversas sobre sexo na escola podem acelerar a iniciação sexual de adolescentes e jovens.

Porém, mais do que simplesmente conversar sobre sexo, a escola tem também o dever de trabalhar informações científicas, contextualizá-las de uma forma que propicie o debate de temas pertinentes à idade dos alunos. Com todo esse cuidado as Escolas acabam realizando uma abordagem da educação sexual  só com explicações sobre a anatomia humana e a fisiologia dos aparelhos reprodutores.  A educação sexual tratada dessa forma se transforma em uma espécie de sinônimo de palestras médicas.


A “grande sacada” da educação sexual é que a mesma seja tratada de forma natural e com diálogos francos entres professores e alunos. Os diversos temas devem ser tratados de forma transversal em todas as matérias e momentos do contexto escolar. O papel da família é estar em constante contato com a instituição de ensino. A parceria entre família e escola deve oportunizar espaços onde professores e pais atuem juntos na formação de adolescentes e jovens. Dessa forma a família e escola se interagem num processo de formação mais próximo.


Walkes Vargas
Psicólogo, Coordenador da Pastoral da Juventude, Militante da Juventude da Articulação de Esquerda, Diretor do Sindicato dos Psicólogos do Mato Grosso do Sul.

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