Queima de arquivo
Bandido mata rapaz que recusou assumir autoria do assassinato de padre gisley
O adolescente Deivid Luiz Gomes, 17 anos, foi assassinado com cinco tiros de pistola calibre 380, disparados à queima-roupa. O crime ocorreu às 19h de sábado, no Conjunto M da Quadra 45, no local chamado Assentamento, em Brazlândia. O suspeito está identificado, mas a polícia mantém o nome em sigilo para não prejudicar as investigações. A polícia trabalha com hipótese de vingança. Deivid foi detido por ter sido encontrado com um cheque de R$ 1 mil pertencente ao padre Gisley Azevedo Gomes, 31 anos, assessor Nacional da Pastoral da Juventude da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), encontrado morto, terça-feira passada, em matagal às margens da DF 445, no Incra 6, em Brazlândia.
Segundo as investigações, o adolescente não tem participação no assassinato do padre, morto por Wellington Lacerda de Araújo, 24 anos, conhecido como Lela, e pelo garoto de programa Wanderson Vaz Cardoso, 23 anos, Dani. O cheque que estava com Deivid tinha sido deixado por Lela, vizinho do adolescente. No dia em que foi preso pela morte do religioso, Lela pediu ao menor para assumir o crime.
O garoto não concordou. Ele revelou aos agentes da Seção de Investigações de Crimes Violentos da 18ª DP (Brazlândia) ter sido pressionado e denunciou os assassinos. Segundo a polícia, inconformado pelo fato de o adolescente não ter confessado, Lela - que está preso - acusado de participação no crime, mandou matar Deivid. O garoto estava em casa com a família e a namorada quando recebeu um telefonema. O interlocutor se identificou como Maik - também detido como suspeito da morte do padre Gisley, mas foi liberado por falta de prova - e pediu que o rapaz encontrasse com ele no Conjunto M da Quadra 45. A vítima teria dito: "Vou me encontrar com Maik e volto já".
Quando chegou no local Maik não estava. O verdadeiro rapaz que telefonou sacou a pistola, efetuou o disparos, matou o adolescente e fugiu. Testemunhas o reconheceram e revelaram sua identidade à polícia. Mas até o fechamento desta edição o suspeito permanecia foragido. "Ele morreu por não ter assumido a morte do padre no lugar do verdadeiro assassino", disse um policial que pediu para não ter o nome divulgado. Além da identidade do autor a polícia descobriu que a pistola usada na morte de Deivid é alu gada para delinquentes praticarem assaltos e assassinatos. A vítima foi sepultada ontem à tarde no cemitério da cidade. Assustados os parentes não voltaram para a casa onde moravam na Quadra 46. Segundo um policial, os irmãos tentaram levar Deivid para a chácara, no dia seguinte à morte do padre, mas o adolescente recusou. Ele disse que poderiam ficar tranquilos pois não tinha envolvimento no crime. Mesmo assim foi morto como queima de arquivo.
Bandido mata rapaz que recusou assumir autoria do assassinato de padre gisley
O adolescente Deivid Luiz Gomes, 17 anos, foi assassinado com cinco tiros de pistola calibre 380, disparados à queima-roupa. O crime ocorreu às 19h de sábado, no Conjunto M da Quadra 45, no local chamado Assentamento, em Brazlândia. O suspeito está identificado, mas a polícia mantém o nome em sigilo para não prejudicar as investigações. A polícia trabalha com hipótese de vingança. Deivid foi detido por ter sido encontrado com um cheque de R$ 1 mil pertencente ao padre Gisley Azevedo Gomes, 31 anos, assessor Nacional da Pastoral da Juventude da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), encontrado morto, terça-feira passada, em matagal às margens da DF 445, no Incra 6, em Brazlândia.
Segundo as investigações, o adolescente não tem participação no assassinato do padre, morto por Wellington Lacerda de Araújo, 24 anos, conhecido como Lela, e pelo garoto de programa Wanderson Vaz Cardoso, 23 anos, Dani. O cheque que estava com Deivid tinha sido deixado por Lela, vizinho do adolescente. No dia em que foi preso pela morte do religioso, Lela pediu ao menor para assumir o crime.
O garoto não concordou. Ele revelou aos agentes da Seção de Investigações de Crimes Violentos da 18ª DP (Brazlândia) ter sido pressionado e denunciou os assassinos. Segundo a polícia, inconformado pelo fato de o adolescente não ter confessado, Lela - que está preso - acusado de participação no crime, mandou matar Deivid. O garoto estava em casa com a família e a namorada quando recebeu um telefonema. O interlocutor se identificou como Maik - também detido como suspeito da morte do padre Gisley, mas foi liberado por falta de prova - e pediu que o rapaz encontrasse com ele no Conjunto M da Quadra 45. A vítima teria dito: "Vou me encontrar com Maik e volto já".
Quando chegou no local Maik não estava. O verdadeiro rapaz que telefonou sacou a pistola, efetuou o disparos, matou o adolescente e fugiu. Testemunhas o reconheceram e revelaram sua identidade à polícia. Mas até o fechamento desta edição o suspeito permanecia foragido. "Ele morreu por não ter assumido a morte do padre no lugar do verdadeiro assassino", disse um policial que pediu para não ter o nome divulgado. Além da identidade do autor a polícia descobriu que a pistola usada na morte de Deivid é alu gada para delinquentes praticarem assaltos e assassinatos. A vítima foi sepultada ontem à tarde no cemitério da cidade. Assustados os parentes não voltaram para a casa onde moravam na Quadra 46. Segundo um policial, os irmãos tentaram levar Deivid para a chácara, no dia seguinte à morte do padre, mas o adolescente recusou. Ele disse que poderiam ficar tranquilos pois não tinha envolvimento no crime. Mesmo assim foi morto como queima de arquivo.
Jornal de Brasília - 22JUN09 - Cidades
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