Gostaria de trazer a debate uma notícia que recebemos essa semana. O fim da equipe de vôlei feminino, Osasco. Parece uma notícia ralé ou sem muita importância, mas a meu ver, merece muito ser analisada e debatida. Tem muito a ver conosco sim.
Ao receber a notícia, que pouco me surpreendeu, pensei em vários pontos, coisas que acabamos por naturalizar, tornando senso comum. Uma delas, é o futebol ser uma cultura, paixão nacional.
Vi a notícia ontem, no Globo Esporte. Todos pareciam muito chateados, inclusive o repórter. Fizeram entrevistas com jogadoras e técnicos. Mas nem um deles tocou na questão principal. Por que a equipe está fechando?
Vamos pelo raciocínio lógico: dizem que mulher não gosta de futebol; dizem que há sete mulheres para cada homem no Brasil; dizem que o futebol é paixão nacional? Estou brincando um pouco mas a coisa é muitíssimo séria.
A própria TV globo e outras emissoras dedicam seus informes esportivos, noites de quarta-feira, tardes de domingo a transmitir jogos de campeonatos inteiros de futebol e a relatar a riquíssima vida de jovens pobres que venceram na vida. Ao vôlei e outros esporte, resta à transmissão (quase nunca) do jogo final do campeonato, transmitido aos sábados (quando feminino) e aos domingos (quando masculino) de manhãzinha.
Bom, se nosso esporte está enquadrado também na lógica capitalista, é de surpreender como outras equipes, que não sejam de futebol, estejam ainda sobrevivendo.
Nas escolas, nas aulas de educação física, o que aprendemos? Sejamos sinceros. No meu bairro mesmo, existem duas quadras. Uma é só de futebol e outra é poliesportiva (com futebol também) e apesar das linhas de basquete, nem poste do garrafão tem. Nem preciso dizer dos postes de vôlei. Assim fica fácil ser apaixonado por futebol. Como diz uma amiga (e isso já virou um jargão), ?é o que tem!?.
Agora sim entendi a importância de uma medalha olímpica na ginástica, no judô, no tênis de mesa, ... Só custo a compreender (e propositalmente) porque não se fica rico com isso.
Bom, agora tenho que ir... vai começar o jogo do Coringão!
Kakau / PJ de Santo Amaro
kakau_kau@yahoo.com.br
P.S.: Perdoem-me se fui óbvia de mais.
Ao receber a notícia, que pouco me surpreendeu, pensei em vários pontos, coisas que acabamos por naturalizar, tornando senso comum. Uma delas, é o futebol ser uma cultura, paixão nacional.
Vi a notícia ontem, no Globo Esporte. Todos pareciam muito chateados, inclusive o repórter. Fizeram entrevistas com jogadoras e técnicos. Mas nem um deles tocou na questão principal. Por que a equipe está fechando?
Vamos pelo raciocínio lógico: dizem que mulher não gosta de futebol; dizem que há sete mulheres para cada homem no Brasil; dizem que o futebol é paixão nacional? Estou brincando um pouco mas a coisa é muitíssimo séria.
A própria TV globo e outras emissoras dedicam seus informes esportivos, noites de quarta-feira, tardes de domingo a transmitir jogos de campeonatos inteiros de futebol e a relatar a riquíssima vida de jovens pobres que venceram na vida. Ao vôlei e outros esporte, resta à transmissão (quase nunca) do jogo final do campeonato, transmitido aos sábados (quando feminino) e aos domingos (quando masculino) de manhãzinha.
Bom, se nosso esporte está enquadrado também na lógica capitalista, é de surpreender como outras equipes, que não sejam de futebol, estejam ainda sobrevivendo.
Nas escolas, nas aulas de educação física, o que aprendemos? Sejamos sinceros. No meu bairro mesmo, existem duas quadras. Uma é só de futebol e outra é poliesportiva (com futebol também) e apesar das linhas de basquete, nem poste do garrafão tem. Nem preciso dizer dos postes de vôlei. Assim fica fácil ser apaixonado por futebol. Como diz uma amiga (e isso já virou um jargão), ?é o que tem!?.
Agora sim entendi a importância de uma medalha olímpica na ginástica, no judô, no tênis de mesa, ... Só custo a compreender (e propositalmente) porque não se fica rico com isso.
Bom, agora tenho que ir... vai começar o jogo do Coringão!
Kakau / PJ de Santo Amaro
kakau_kau@yahoo.com.br
P.S.: Perdoem-me se fui óbvia de mais.
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